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segunda-feira, 7 de março de 2011

ora Essa

Ora essa, eu cortei meus pulsos em  noite de lua cheira, enquanto olhava para seu retrato.
A lembrança me pertubava, era muito grande minha solidão, enquanto eu gritava seu nome, minhas lágrimas iluminavam a escuridão...
Muitos viajantes vieram ouvir meu choro desesperado. Por muito tempo fui a atração da cidade, todos queriam me colocar no braço e cantar músicas de ninar... Mas havia apenas uma que me faria viver melhor, só havia uma voz que me deixava longe do boi da cara preta...
Poderia te perguntar a onde andas, onde caminhas, em que pedra tropeças... Mas seu egoísmo não é igualável ao meu, sua intensidade não é tão dinâmica quanto a minha... E pelo o que eu vejo, você se esqueceu que me deixou aqui sozinho, sendo louco, sendo atração, chorando eternamente na imensidão...

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